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MUCO
ENCONTROS DE MÚSICA URBANA DO CARTAXO - 03 E 04 DEZ.10
CENTRO CULTURAL DO CARTAXO

MUCO, Encontros de Música Urbana do Cartaxo, é um novo espaço de difusão das tendências mais contemporâneas da música criada em Portugal, sem olhar a determinado estilo ou subgénero.
Contrariando as lógicas dominantes que impedem os projectos mais inovadores de chegar a novos públicos urbanos e que criam, por consequência, barreiras à descoberta do panorama musical português, MUCO dirige-se à população local e nacional com a convicção de proporcionar, ao longo de dois dias, encontros, num ambiente único de envolvimento e proximidade.
Sediado no Centro Cultural do Cartaxo, MUCO invade a cidade ribatejana a 3 e 4 de Dezembro com uma programação independente que conta com  6 concertos, 1 showcase, 1 workshop, 1 conferência e 3 Dj sets, dando visibilidade ao que hoje são... as músicas urbanas: um reflexo da contemporaneidade da música made in Portugal. 




3 DEZEMBRO 6.FEIRA


 

SEI MIGUEL

Sei Miguel . trompete, escrita e direção
Fala Mariam .
trombone alto
Pedro Gomes .
guitarras
César Burago .
percussões

Nasceu em Paris, viveu no Brasil até assentar em Portugal nos anos 80. Em tempos, Dan Warburton da revista Wire, atribuiu a Sei Miguel o título de “portuguese new music's best kept secret”, no entanto, a sua experiência é extensa: ex-Moeda noise, colaborador dos No Noise Reduction e dos Pop Dell’Arte. É capa do Blitz e é nomeado para os “Setes de Outro”. Na década seguinte edita The Portuguese Man of War, Showtime e Token que lhe continuam a render os mais rasgados elogios.
Em 2006 é editado “Tone gardens” pela editora Creative Sources e recebe nota máxima no jornal Público.
Após largos anos confinado a ser celebrado principalmente em circuitos de músicos e do jornalismo especializado, começa finalmente a receber os créditos devidos de forma mais generalizada pelo seu ímpar trabalho, tanto na  imprensa nacional como internacional, a que não é alheia a crescente maturação e refinamento da sua música, bem como o suporte da editora Clean Feed, que acaba de lançar ‘Esfíngico – Suite For a Jazz Combo',

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COCLEA







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Guilherme Gonçalves . guitarra, electrónicas 
Gabriel Ferrandini . bateria, percussão

Coclea, o projecto de Guilherme Gonçalves, é uma das grandes surpresas do Indie com o seus  discos "To those who made it here, we bid thee welcome"  editado na Searching Records e "Beams"  editado pela Rafflesia, revelam uma exploração muito eficaz e acutilante das sonoridades sónicas e psicadélicas contemporâneas.
Esteticamente, as peças disponíveis no MySpace, construídas em guitarra eléctrica, evocam a austeridade de um Loren Connors mais abusador da distorção e com grande enfase no psicadelismo . Mas, genéricamente  Coclea vai beber a quase tudo o que tenha a ver com isso, como o dub, o garage, o stoner, o gnawa…
Actualmente esta sériamente envolvido com o projeto de Nelson Gomes, Tiago Miranda e Afonso Simões os Gala Drop.
Aqui faz-se acompanhar por Gabriel Ferrandini, um dos nossos mais prodigiosos bateristas da nova geração. 
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CALHAU
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Alves Von Calhau . objectos . electrónicas
Marta Von Calhau .
objectos . electrónicas

Marta Ângela e João Alves formam um dos duos mais inventivos e estapafúrdios que o Porto já alguma vez pariu. O marasmo em que a cidade vive transporta uma necessidade de destruição à qual eles não são alheios. Em “reequacionamento constante”, utilizam inúmeros nomes para se exprimirem, que “podem sempre ser refeitos ou reutilizados”, sem ordem qualquer. Todas essas identidades são diferentes ramificações de uma árvore genealógica comum iniciada por Calhau!.
Movimentam-se no seio da barafunda e todo o lixo que se lhes afigura pode ser reciclado. As ferramentas de trabalho vão do delay até aos filtros, dos samplers à electrónica modificada, passando por uma boneca que funciona melhor sem pilhas, ou ainda por gravações de campo, que são marco da passagem dos seus dias e, sobretudo, da sua relação. O resultado é uma paleta de sons quase indiscerníveis que convivem entre si livre e harmoniosamente. Aqui chamam-se Marta e Alves Von Calhauism. É tempo de os conhecermos, definitivamente.
Daniel Quintã, Radio Universidade do Minho

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THE PROJECTIONIST´S NIGHTMARE
AFONSO MACEDO VS RECEYECLER
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Entre o poema de Bryan Patten e a música de Deer, a Put Some... propõe uma viagem performativa ao mundo do “filme noir”.
Interpretada pela dupla Dj Afonso Macedo e Vj receyecler, o projecto aborda a dicotomia entre o belo da obra acabada e o pesadelo do processo criativo.

The Projectionist’s Nightmare
“This is the projectionist’s nightmare:
A bird finds it’s way into the cinema,
finds the beam, flies down it,
smashes into a scene depicting a garden,
a sunset, and two people being nice to each other.
Real blood, real intestines, slither down
the likeness of a tree.
‘This is no good,’ screams the audience,
‘This is not what we came to see.”

Brian Patten


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4 DEZEMBRO SÁBADO


 
TIAGO SOUSA
 



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Tiago Sousa . piano, harmónico, teclado casio

Em 2009, a editora Merzbau (uma das pioneiras no registo netlabel em Portugal, e casa que descobriu nomes como Lobster, B Fachada, Noiserv, Frango ou Walter Benjamin) chega ao fim com a sensação de dever cumprido. Tiago Sousa, entretanto, assume uma surpreendente carreira a solo, com os discos “Crepúsculo”, “Noite”, e “The Western Lands”. Supreendente, porque, apesar de assinalada abrangência estética que demonstrou enquanto editor, nada indiciava a direcção que a sua própria música tomava.
A sua música reflecte a referência de figuras de vulto na música erudita, assumindo, porém, um método criativo guiado pela intuição e pela espontaneidade. As emotivas e simples melodias que nesses discos desenhou, sobretudo ao piano, evocam não tanto a sua vivência desse notável caldeirão que é a música portuguesa facção indie dos últimos 5 anos, mas muito mais a descoberta de mestres da música moderna e contemporânea, como Erik Satie, Terry Riley, Robbie Basho, Federico Mompou, ou Olivier Messiaen. 

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BIG BOLD BACK BONE

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 Sheldon Suter . bateria
Marco Von Orelli .
trompete
Luis Lopes .
guitarra
Travassos .
electrónica analógica

Os BIG BOLD BLACK BONE nasceram do encontro entre o duo Suiço Lost Socks, e os Portugueses Luis Lopes e Travassos.
Todos os elementos deste invulgar quarteto electroacustico, têm um background rico na investigação do seu próprio som.. As extensas possibilidades das várias técnicas instrumentais forman um som novo e fresco - por vezes quase orquestral.
Os elementos acústicos em consonância com o poder eléctrico; a improvisação fria e metódica do norte da europe derrete com a energia do free jazz e do rock.
Tudo resulta numa musica carregada de tensão com a emergência da contemporaniedade e a consciência do passado. 

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BLACK BOMBAIM
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 Ricardo . acid guitar
Tojo .
bass driver
Senra -
drum smusher

Black Bombaim, mestres desse psicadelismo excessivo a que decidiram chamar stoner-rock (...) editaram recentemente o homónimo e muito recomendável álbum de estreia: dispensam vocalista e concentram tudo numa descarga eléctrica mastodôntica. São os Black Sabbath em jam enquanto o Ozzy rói um morcego no bar, os Comets on Fire com rédea solta no estúdio onde os Blue Cheer gravaram "Outside Inside", são uma felicidade opiácea em volume acima do recomendável (e é assim que deve ser).
Mário Lopes, Ípsilon 

 
...capazes de encapsular numa rodela de vinil tamanha descarga stoner e psicadélica. Do lado A ao lado B não há tempo para respirar. Há apenas tempo de apanhar os cacos de explosões inevitáveis; num mundo onde os Comets on Fire se aventuram em explorações intermináveis, em que Ron Asheton e os Stooges prolongam o caos para além da desordem final de “T.V. Eye”, em que o rock se liberta de décadas e décadas de espartilhos e convenções...
André Gomes, Bodyspace


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JUST JAECKIN VS SONJA
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«E Satanás não está sozinho; na sua comitiva, há uma feiticeira nua, de “ardentes olhos fosforescentes”, um homem de roupas apertadas e monóculo rachado, um gato preto de “proporções espantosas”».
Mikhail Bulgakov, The Master and Margarita 


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TRA$H CONVERTERS


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A dupla Tra$h Converters (Miguel Sá e Fernando Fadigas), representa a faceta lúdica da editora Variz com insólitos DJ sets Electro-Space-Disco-Noise-Techno-Pop-Acid-House
"(...) um DJ Set feito da heterogeneidade de estímulos da actualidade - a pop encontra o electro, o rock'n'roll desagua em house e a população une-se nas diferenças de uma batida comum." - Mário Lopes, Diário de Notícias.
 
" A dupla Trash Converters, Miguel Sá e Fernando Fadigas, (...) diverte-se a reciclar lixo pop através de sonoridades electrónicas saturadas e toda a gente balança." - Vitor Belanciano (Lisboa Bastarda) Y, Público.

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WORKSHOP DE CIRCUIT BENDING  + SHOWCASE



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Miguel Pipa (Kanukanakina) 

O circuit-bending é um tipo de arte electrónica que baseia os seus procedimentos no curto-circuito criativo de equipamento áudio. Esta forma de arte representa uma força catalisadora na exploração de material sonoro capaz de criar novas formas musicais a uma velocidade desconhecida.
Todos o podem fazer, não exige pré-requisitos técnicos ou um conhecimento profundo da área da electrónica.
Esta técnica é, sem dúvida, a forma mais simples de desenhar equipamento áudio.

O projecto musical de Miguel Pipa - Kanukanakina, desenvolvido a partir de instrumentos musicais construídos na lógica do circuit bending e outros criados a partir de materiais reutilizados ou resultantes de reinterpretações de objectos do quotidiano, num processo de fusão com os instrumentos electrónicos convencionais criando diferentes paisagens sonoras melódicas e experimentais. 

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CONFERÊNCIA SOBRE MÚSICAS URBANAS






 


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Rui Eduardo Paes
Autor de vários livros sobre as músicas experimentais e improvisadas, sempre em relação com as demais artes e com temas da filosofia, da sociologia e da antropologia, Rui Eduardo Paes é o editor da revista , mantendo ainda um website pessoal com entrevistas, artigos e críticas de discos em Português, Inglês e Francês (). Foi um dos fundadores da Bolsa Ernesto de Sousa, a cujo júri pertence como representante da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, e integrou a Comissão de Apreciação dos Apoios Sustentados de 2005-2008 para a região de Lisboa e Vale do Tejo do Instituto das Artes - Ministério da Cultura português, como especialista na área da música. Pertence à direcção da Granular (), associação cultural sem fins lucrativos que tem como propósito promover o experimentalismo nas artes sonora e audiovisual portuguesa. Partilha com Carlos "Zíngaro" a curadoria da programação de concertos e eventos da Granular. O seu trabalho de divulgação musical inclui ainda a realização de conferências e seminários para músicos e público em geral e de acções didácticas para crianças e adolescentes.
 

 




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