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MUCO
ENCONTROS DE MÚSICA URBANA DO CARTAXO - 24, 25 E 26 NOVEMBRO.11

CENTRO CULTURAL DO CARTAXO

A 2ª edição de MUCO, Encontros de Música Urbana do Cartaxo, chega a 24, 25 e 26 de Novembro a uma das principais cidades do Ribatejo para apresentar, pelo 2º ano consecutivo, uma selecção dos projectos mais contemporâneos da música criada em Portugal, sem barreiras de estilos ou subgéneros.
Num ambiente de encontros, em que público, músicos e equipa se confundem, MUCO traz ao Centro Cultural do Cartaxo em 2011 não apenas música como também artes visuais e cinema.

MUCO abre com o
We don’t care about music anyway, que deambula pelo universo musical de Otomo Yoshihide, na quinta 24 de Novembro, às 21h30.
No dia seguinte chegam aos palcos versáteis do Centro Cultural do Cartaxo, a partir das 21h30, os concertos de Filho da Mãe, Filipe Felizardo e Rafel Toral e no sábado, pela mesma hora, MUCO estremece com as sonoridades inconfundíveis de Feltro,  Pão e Sunflare. Após os concertos, a noite prolonga-se com os DJ Sets, _______ e _______.

Filipe Felizardo é também o autor da exposição__________, que irá estar patente no Centro Cultural do Cartaxo até _____ de _______. MUCO convida ainda o público infantil do Ribatejo a assistir à acção didática História do Jazz para Miúdos e Graúdos, com a assinatura de Pedro Costa, mentor da editora de jazz portuguesa Clean Feed.
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Criado em 2010, MUCO surge da necessidade de contrariar as lógicas dominantes que impedem os projectos mais inovadores de chegar a novos públicos urbanos e que criam, por consequência, barreiras à descoberta do panorama musical português. MUCO dirige-se à população local e nacional com a convicção de proporcionar, ao longo de três dias, encontros, num ambiente único de envolvimento e proximidade.

Sediado no Centro Cultural do Cartaxo, MUCO invade a cidade ribatejana a 24, 25 e 26 de Novembro com uma programação independente que conta com 6 concertos, 1 exposição, 1 filme, 1 acção didática e 2 Dj sets, dando visibilidade ao que hoje são... as músicas urbanas: um reflexo da contemporaneidade da música made in Portugal.


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25 NOVEMBRO 6.FEIRA



22h
FILHO DA MÃE 
Rui Carvalho . guitarra

Filho da Mãe tem as honras de abertura do Festival, um talento nato para a guitarra que tem conquistado tudo e todos com o seu mais recente disco Palácio, editado pela Rastilho records.

O Filho da Mãe a.k.a. Rui Carvalho conheci-o noutras aventuras sónicas com os fabulosos If Lucy Fell, já o tinha topado, mas desta vez brinda-nos com um grande disco de guitarra clássica: "Palácio" - Um disco inquietante, de uma técnica e velocidade desconcertantes, frases lindíssimas desconstruídas como luz refractária em espelhos se tratasse. Genial e original de um grande poder de abstracção e obsessão de linhas de guitarra em movimento continuo em contextos e ambientes diferentes, ouve-se a rua, as gentes que passam, ouve-se Lisboa, o mar, o silêncio e todo um imaginário que por vezes nos deixa sem fôlego! Filho da Mãe! Só nos dá descanso em "Pensei em Chão" um tema mais calmo, mais pausado. "Palácio" embora tenha uma identidade muito própria ele é barroco, clássico, moderno, experimentalista, cru e intemporal que se redescobre a cada nova audição.
É uma nova pérola da musica Portuguesa!
Grande Filho da Mãe! Grande Disco

Tó Trips  

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23h
FILIPE FELIZARDO
Filipe Felizardo . guitarra eléctrica

Ao longo dos últimos dois anos, tem sido habitual vê-lo um pouco por todo o lado, sempre com renovado interesse. Nome fulcral para a compreensão do panorama exploratório contemporâneo, Filipe Felizardo faz, em todas as áreas em que se tem envolvido, da busca incessante uma razão de ser em si mesma. Num contínuo com as camadas paisagísticas do delay infinito dos seus primóridos solistas, Felizardo calcorreia agora por caminhos bravos onde a guitarra se apresenta despida de quaisquer artifícios meta para assumir a sua condição loner de modo intuitivo. Como se albergassem todo um universo no seu âmago, as cordas ressoam os grandes espaços do Neil Young do Dead Man, o lirismo do Bruce Langhorn em The Hired Hand ou os resquícios blues elípticos do Tom Carter, mas com uma precisa noção lexical para fazer disso uma cartografia singular. Música irresoluta, sem score no cérebro mas com sapiência nos dedos, num work in progress fascinante que convém ir acompanhando, não se vão perder indícios pelo caminho.
Bruno Silva

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24h
RAFAEL TORAL
Rafael Toral .
instrumentos electrónicos

Rafael Toral toca instrumentos electrónicos experimentais. Fortemente interessado em fraseado, chama ao seu estilo "música electrónica pós-free jazz", que já foi descrita como "um tipo de música electrónica muito mais visceral e emotiva que a dos seus pares cerebrais". O inovador Space Program de Toral, uma longa pesquisa em possibilidades performativas, produz música musica cheia de clareza, articulando silêncio e som de um modo ponderado, mas envolvendo a fisicalidade do corpo.
Anteriormente conhecido pelo trabalho "drone/ ambient"com guitarra e electrónica e discos aclamados internacionalmente como Wave Field (1994) or Violence of Discovery and Calm of Acceptance (2000), em 2003 decidiu renovar completamente a sua abordagem à música, lançando o Space Program em 2004.
Em 2006 publicou Space, seguido de Space Solo 1 em 2007 e Space Elements Vol. I em 2008. Também em 2008 estreou o Space Collective, um grupo orquestral em gradual desenvolvimento.
No seu percurso, a colaboração com outros músicos tem sido um factor decisivo de aprendizagem e desenvolvimento. Entre estes, a mais importante é a ligação de longa data a Sei Miguel (desde 1993), mestre português de avant-Jazz e figura chave no desenvolvimento do Space program. Em 1998 Toral tornou-se membro da orquestra electrónica MIMEO. Frequentemente descrita como um 'supergrupo', os seus outros membros são Keith Rowe, Thomas Lehn, Kaffe Matthews, Marcus Schmickler, Jérome Noetinger, Christian Fennesz, Peter Rehberg, Gert-Jan Prins, Cor Fuhler and Phil Durrant. Ao longo do seu caminho, Rafael Toral manteve colaborações com outros artistas, entre os quais se contam Jim O'Rourke, Evan Parker, John Edwards, Joe Morris, Tatsuya Nakatani, Manuel Mota, Roger Turner, David Toop, Alvin Lucier, John Zorn, Phill Niblock, Christian Marclay, Sonic Youth, João Paulo Feliciano, Rhys Chatham, Lee Ranaldo, C Spencer Yeh, Trevor Tremaine, Dean Roberts e muitos outros.
Rafael Toral tem-se apresentado ao vivo na Europa, Canada, extensamente nos EUA, Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia e Austrália.

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01h
(SHOWCASE FUNGO)
ORSON&WELLES + SONJA   

ORSON & WELLES
Nuno Patrício e Marco Guerra decidem criar os Orson & Welles em 2000, depois de uma despretensiosa actuação na terra natal de ambos, o Cartaxo, onde perceberam a sua cumplicidade musical e o potencial por explorar que ali se encontrava. Com uma postura abrangente perante a música, esta versatilidade foi rapidamente reconhecida em Lisboa, onde actuam com frequência.
A performance dos Orson & Welles está alicerçada numa coerência selectiva das escolhas, numa selecção musical feita a dois e sempre em alternância, procurando um equilíbrio entre a busca pela novidade e o sentido de diversão.
SONJA
Sonja é uma jack of all trades.
A melomania deu passagem a um outro estado através da participação no Lux / Via Heineken. Munida apenas de música pela música, sem grandes técnicas ou colagens, os 60 minutos dessa maqueta formaram o alter ego Sonja e desde aí e musicalmente o meio e as vias têm-se desdobrado e tornado maiores.
Natural da Madeira, viveu no Médio Oriente, Ásia, Grécia e em Berlim. Cada um destes antípodas geográficos moldou um sentido singular de escolhas e de estética. Há quem lhe chame ecletismo. Outros bipolaridade.


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26 NOVEMBRO SÁBADO




22h
FELTRO
André Gonçalves .
sintetizadores modulares, laptop   

O projecto FELTRO é uma das facetas musicais de André Gonçalves onde explora através do uso de sintetizadores modulares, laptop, entre outros dispositivos, uma música em busca da beleza que pode ser caracterizada como uma inebriante e melancólica viagem que atravessa os universos do drone, dos gltichs, das texturas e do minimalismo.
Artista intermédia que tem focado o seu trabalho no desenvolvimento de módulos de sintetizador, osciladores, aplicações e todo uma série de parafernálias tecnológicas que têm tido um êxito estrondoso, principalmente no estrangeiro. Reconhecimento que lhe tem valido prestigiados convites para apresentar os resultados do seu trabalho um pouco por todo o mundo:
Nam June Paik Art Center, Seoul; File Festival, Sao Paulo; New York Digital Salon, New York; Untitled Art Space, Oklahoma City; Egan Research Center, Boston; Laboral, Gijón; Media Lab Madrid, Madrid; Bon Accueil, Rennes; Ura Gallery, Istambul; Offload Festival, Spike Island, Bristol; Bon Accueil, Rennes; Calouste Gulbenkian Foundation, Experimental Intermedia Foundation, Diapason, Monkeytown, Share, New York; IAO Gallery, Oklahoma City; Lab Synthèse, Montreal; Steim, Amsterdam; ICA, London; Arnolfini Arts Center, Bristol; Pixelache Festival, Helsinqui; 0047 Gallery, Oslo; Electronik, Rennes; NetMage Festival, Bologna; Centre Zitelli, Venice; Vermelho Gallery, Sao Paulo; Studio Live, Istambul; L'Antic Teatre, Barcelona; La Casa Encendida, Madrid....
 
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23h
PÃO
Tiago Sousa . teclados, harmónio 
Pedro Sousa . saxofone tenor e baritono 
Travassos . electrónicas

Os recém-formados Pão (Tiago Sousa, Pedro Sousa e Travassos) mostram bem a riqueza novamente emergente da música experimental em Portugal, ao juntarem gerações e proveniências diferentes em busca de um todo maior. Revelado no Festival Rescaldo’10, no café-teatro d’A Barraca, este projecto tem-se notabilizado e já passou por palcos como a Galeria Zé dos Bois, o Centro Cultural de Belém, o Jazz ao Centro em Coimbra ou a Casa da Música no Porto.
Juntos exploram uma música contemplativa que tem como fio condutor a livre improvisação e como âncora o fenómeno acústico do drone. Repousam na música minimal através da criação de massas sonoras cíclicas e progressivas, tanto delicadas e abstractas como rasgantes e melódicas. Cria-se uma música de quasi-transe, onde se evocam extensas planícies e paisagens escarpadas.

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24h
SUNFLARE
Guilherme Canhão guitarra eléctrica
Rui Nogueira .
baixo electrico
Raphael Soares . bateria

Os Sunflare são um power trio explosivo liderado por Guilherme Canhão (Lobster, Tigrala). E são rock, punk e psicadelismo incandescente em plena combustão, riffs e fuzz em catadupa e muita energia. Energia que arrebata o corpo e o contagia de adrenalina.
Têm percorrido o país a promover o seu mais recente EP Young Love, e recentemente rumaram a terras espanholas numa digressão inesquecível que deixou um lastro decibélico arrasador.
É sentir para crer.

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01h
JUST JAECKIN 

A experiência de ouvir música obsessivamente é uma prática que Nuno Patrício transporta desde a pré-adolescência, numa altura em que o seu irmão, mais velho, punha a tocar lá por casa os Sonic Youth, os Ministry ou os Death in June. Esta relação compulsiva com a música acabou por formar um gosto muito particular, que ganhou ainda maior expressão com a formação, em 2000, da dupla Orson & Welles.
Dez anos volvidos, este designer gráfico de profissão decide então explorar um percurso a solo e aprofundar ainda mais a pesquisa, o contacto e uma vivência em torno da música, onde ainda consegue arranjar tempo para co-dirigir o FUNGO e ser o responsável por todo o conceito gráfico do colectivo.
Just Jaeckin, alter ego que pediu emprestado ao realizador de cinema francês, é a sua faceta mais pessoal enquanto Dj.



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03h
PHOTONZ

Photonz são Marco Rodrigues e Miguel Evaristo. São dj’s e produtores emergentes do underground portuguê. São bons. São mesmo Bons. Prova disso é um sério reconhecimento pelas suas produções, sedutoras e viciosamente pulsantes, que tem visto a luz através de prestigiadas editoras como a DIRTY de Pilooski, a Dissident, Republic Of Desire e Astrolab. Depois, claro, há quem goste muito deles: Erol Alkan, Ivan Smagghe, Pilooski, Tim Sweeney, Joakim, George ‘Micronauts’ Issakidis e Zongamin – tudo malta de culto.
Apostaram em não seguir tendencias obvias e passageiras, apostaram numa transversalidade que lhes confere uma estética imprevisivel e que tem tanto de actual como de histórico. Por isso mesmo citam o No Wave, a Acid House, o Krautrock, o Minimal, Tropicália, a era Rave, os drones e a música negra como principais influenciadores. O resultado é uma música de dança certeira mas singular, que recupera uma linguagem crua própria dos primeiros anos da House e do Techno, reformulando estes esqueletos rítmicos primitivos através de uma produção e sensibilidade informadas pelo novo dub electrónico, a experimentação e o psicadelismo rock.
Editam o seu primeiro 12” em 2006 pela editora Living Records de Londres, e desencadeiam assim uma onda de interesse que os leva a mais edições (e com regulares, como se quer), a algumas das pistas mais relevantes de Paris e Londres, partilhando cabines com James Murphy, Dirty Soundsystem, Brodinski, Casper C, Dubkult e outros, em festas como a DIRTY Party e Blogger’s Delight.
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ACTIVIDADES PARALELAS
 




24 NOVEMBRO SÁBADO



21h30
FILME 
WE DONT CARE ABOUT MUSIC ANYWAY... 
We don’t care about music anyway…, de Cedric Dupire & Gaspard Kuentz chega inspirado pela Série B japonesa e o manga, mas é um filme sobre uma cidade, Tóquio. Melhor é um filme sobre a música que se insinua sobre as paisagens arquitectónicas e sociais dessa cidade (arranha-céus, estações, vias rodoviárias, multidões a caminho do emprego). Não se trata de uma banda sonora exterior à acção. O que se ouve é profundamente diegético. Vemos e ouvimos Otomo Yoshihide ou Hiromichi Sakamoto a manipularem “turntables” ou guitarras enquanto o ambiente urbano, com os seus ruídos (de um telemóvel, o trilhar de um comboio), parece prolongar-se nos amplificadores. Então, onde acaba a música da cidade e o som destes criadores? Será o frémito da electrónica e do noise o espelho legítimo da urbe contemporânea? Ou, como certas imagens insinuam, a sua negação? “We don’t care about music anyway…” abre-se a esta e outras possibilidades.


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25 NOVEMBRO SÁBADO




22h30
EXPOSIÇÃO
FILIPE FELIZARDO


RFFFFF
AJJJJJJJJJJJJJJJJJ
 

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26 NOVEMBRO SÁBADO



15h
ACÇÃO DIDÁCTICA
"O JAZZ VISITA" A HISTÓRIA DO JAZZ

Pedro Costa

Nesta acção didáctica é abordada a história do Jazz de uma forma sucinta, sendo apresentada uma contextualização histórico-social, onde para melhorar a compreensão e dinamizar o ritmo da sessão, são mostrados vários exemplos em CD e DVD, ilustrando várias épocas e estilos, desde New Orleans e as orquestras de Swing, passando pelo Free Jazz, o Be-Bop e as misturas do Jazz com outros tipos de música.
Criado em 2002 por Pedro Costa, produtor musical na área do Jazz, crítico, e responsável pela editora Clean Feed, uma das mais prestigidas a nível mundial, o programa “O Jazz Visita” passou por inúmeros locais como Oeiras, Alhandra, Angra do Heroísmo, Coimbra, Seixal, Leiria, Torres Novas, São Martinho do Porto, Alcobaça, Montemor-o-Velho e Faro, entre outras. Tiveram especial relevo as 8 sessões realizadas para a Coimbra Capital Nacional da Cultura 2003, em que foram percorridas várias localidades do distrito de Coimbra e a iniciativa anual no concelho do Seixal incluído no programa do festival Seixal Jazz.
Para além disso, Pedro Costa é regularmente requesitado pelos média para falar sobre o Jazz e o seu envolvimento neste género de música.
 
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Para informação adicional contacte :
muco.ccc@gmail.com | centroculturalcartaxo@gmail.com
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